segunda-feira, 27 de julho de 2009

"É, as mudanças..."

     Os dias sempre recomeçam, a angústia e a dúvida que nos assolam ao dormir, e que não nos deixam dormir, parecem mais frágeis ao amanhecer. Eu diria que a arte de ver as pessoas caminharem na matina, ouvir o gorjear dos pássaros ou ainda o próprio movimentar dos estudantes, dos trabalhadores ou simplesmente dos que acordam cedo sem atividade específica, e isso é perfeitamente discutível, ou seja, a oportunidade de presenciar o desenrolar dos outros nos impulsiona a, pelo menos não querer dar um nó, querer resolver.
     Realmente, tudo isso não diminui os problemas, porém, nos faz "levar as talhas de água" para que sejam transformadas no vinho do qual precisamos.
     Não se contagiar com o amanhecer seria não acreditar na realização do dia... mesmo um dia chuvoso como esse, literalmente!
     Apesar de tantas perdas, parece que algumas pessoas não se habituaram a mudanças. Ora, se o próprio Cristo disse:
"outrora éreis...agora, sois",
em outra ocasião, falou a Simão:
"vinde, e te farei...",
posteriormente, Paulo de Tarso disse:
"não vos conformeis com esse mundo..."(desculpem, também não lembro da localização bíblica), sempre a Palavra nos propõe mudanças.
     Obviamente algumas, não as propostas pela Bíblia, são desnecessárias, sem mencionar a célebre frase popular: "há males na vida que vêm para o bem". O que quero compreender é o fato de termos a expectativa do novo, do surpreendente, não como o fim de tais coisas, mas, no diferencial que a vida nos reserva.
     O que é feito daqueles que passam a vida toda sem "novidades", em relação aos que constantemente experimentam o novo no que fazem?

Ramiro Teixeira, 27/05/2008.

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