sexta-feira, 27 de abril de 2012

"Patronos e patrões..."

       Paulo Freire como patrono da educação brasileira. 

    Em que a pedagogia freiriana de fato foi interiorizada pelos educadores brasileiros, consequentemente, na educação brasileira  e pelos educandos? até que ponto esta homenagem irá repercurtir no sistema educacional do país? não sabemos.
      Ora, uma das maiores críticas de Paulo Freire ao sistema de educação no Brasil é justamente seu caráter não transformador, ao passo que os educandos são submetidos a todo instante a um tipo de educação proposta a uma realidade diversa da que encontramos aqui. Um sistema que apesar de ser reflexo das mazelas da sociedade não se faz propositivo aos próprios estudantes em geral.
      Seria este ato patronal uma afronta aos estudiosos e aos que compartilham da pedagogia freiriana? é mais uma atitude meramente ilustrativa? ou de fato a educação brasileira está sendo repensada e voltada para a sua realidade?
       São perguntas de alguma maneira já dispostas ainda em sua tese, trazida no livro "Educação e atualidade brasileira".

Ramiro Teixeira.

terça-feira, 10 de abril de 2012

"estradas e sombras..."

(...)
Qualquer um que leva a vida
Nessa estrada
Só precisa de uma sombra
Pra chegar
A saudade vai batendo
E o coração dispara..
(...)
Retrovisor, Raimundo Fagner.

     Estrada(s) como as particularidades com as quais cada um procura estruturar sua vida, o caminhar de cada pessoa em sua vida cotidiana. Ora, como diz um certo cantor-poeta, se "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é", Caetano Veloso, é por que cada um sabe os trechos que constroem sua estrada, ou vão se dando conta ao longo do trajeto, e a "sombra pra chegar" é justamente no descanso de quem objetiva uma finalidade para sua caminhada.
Bons passos firmes!

Ramiro Teixeira.