quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

"Homem e ciência..."

      Entre as ramificações das correntes teóricas e científicas que tentam de alguma maneira promover o diálogo entre os mais diferentes tipos de organizações sociais, as sociedades, e seus indivíduos, encontramos uma ciência relativamente nova em sua institucionalização (burocratizada burocraticamente falando), a Sociologia, compondo as Ciências Sociais, respectivamente, as Ciências Humanas, e dentro da Sociologia nos valemos dos conhecimentos produzidos pela Sociologia da Educação.
         Não diferente de outros ramos de estudos da Sociologia, esta, no campo educacional, busca uma leitura dos fenômenos sociológicos, antropológicos e políticos, que percorrem as relações dos homens e mulheres entre si no seio da sociedade. No entanto, sua análise está acentuada nas implicações fomentadas a partir desses planos de ligações sociais dentro da educação como prática de caminhos para o conhecimento do ser social  como um todo, ou seja, sua "preocupação" não está apenas no espaço da escola enquanto instituição de ensino formal, mas sobretudo se dá em todos os espaços cabíveis para o aprendizado (sendo reduntante dizer "aprendizado humano").
         A Sociologia da Educação traça a partir dos grupamentos humanos as possibilidades de apresentar ao homem (enquanto individualidades distintas), com históricos culturais particulares, e portanto únicos, suas próprias práticas vitais e reanimá-las correlacionando-as com os "novos" aprendizados dentro dos espaços utilizados para o desenvolvimento humano, enquanto sujeito dotado para agir, desencadeador de outros processos.

Ramiro Teixeira.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"Aos novos companheiros..."

       Entre as tantas maneiras de expressões do ser humano no seio das sociedades, e somente nestes arranjos pode o homem se ver realizado em suas tarefas, ora concebíveis, ora não, nos vemos em meio a um turbilhão de informações das mais diversas direções que encabeçam os movimentos da sociedade, e acabamos por nos identificar com algo. 
    Essa tal empatia conduzindo à identificação é fruto de todo um histórico político, social e econômico (e religioso também!), bem maior do que imaginamos, pois, as vozes sociais que defendemos estão tão bem relacionadas à maneira com a qual vivenciamos os valores que nos foram apresentados em nossa infância quanto ao modo com o qual passamos a entender a dinâmica social quando já podemos dizer que somos adultos.
        Um grito daqui, um insurgente acolá, e aos poucos vamos descobrindo e revelando que as inquietações que nos movem também são o ponto de partida de um "punhado" de gente ora distante, ora bem próximos à nossa geografia vital.

Ramiro Teixeira.