segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"Fruto..."

     21 de Setembro: aniversário de cinco anos do meu filho, Emanuel(bem, Emanuel pode ser traduzido como 'Deus conosco', na língua hebraica)!
     Ter alguém que saiu de sua carga genética crescendo, se desenvolvendo, tornando-se "grande", cada vez mais, aos seus olhos é algo que palavras poderiam até ensaiar, no entanto, não teria a perfeição da vida real, pois, se traduz como(claro que com as devidas proporções guardadas, e muito bem guardadas!) um recém-formado cheio de teorias e vivendo, agora, na prática tudo o que lhe foi dito.
     Percebe-se, então, que "vivera" as experiências alheias, e aquela voz te chamando de pai sempre soará um motivo para enxergar as belezas que se sobrepõem ao que muitos insistem em apontar como retrocesso.
      Ora, são tantos os que falam sobre a vida, porém, quando geramos outra, todos os conceitos fogem à regra, passamos, então, a não mais pensar só por um, nem em mesquinharia... o mundo se expande à nossa frente, a ponto de não nos reconhecermos mais nos detalhes que nos são exigidos.
       Como canta um poeta, sim, como canta um poeta, e reservo-me o direito de deixá-lo no anonimato(como se assim pudesse fazê-lo):

"amar: o coração muda de lar, conjugação muda de tempo, o que é de fora fica de dentro..."

     Um dia cheio de felicidades e lembranças para muitas outras datas vitalícias, meu querido!

Ramiro Teixeira.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"Trilogia..."

     É, essa semana foi cheia de datas interessantes: 07/09, Independência do Brasil; 09/09, coincidências numerológicas, e 11/09, aniversário do ataque às torres gêmeas nos EUA.
     E quanta repercussão teve essa última, não desmerecendo, é claro, as outras. Eu tinha 17 anos e estudava o 3º ano do ensino médio, e lembro-me bem de como recebi a notícia...Isaac, um amigo que perdura até hoje:

"rapaz, os caras sequestraram uns aviões e derrubaram umas torres nos EUA..."

     Desencadeava-se ainda mais o caos no mundo. Terror, destruição, morte, pânico...especulações, insegurança...inseguranças...cuidados, segurança, fortificações, militarismo, força-tarefa.
      Longe de mim apontar vítimas e culpados disso ou daquilo. Mas, até onde nos leva ou levará o desejo de mostrar o poderio(bélico)? E tudo isso com a intenção de se defender. A melhor defesa é o ataque, sei lá...depende de como atacar. Decerto, para "eles, os bélicos", os fins justificam os meios(ô, Maquiavel!).
     Em meio às tantas consequências que sofrem os vitimados, penso que a primeira é o desrespeito, pois não se leva em conta o que a pessoa construiu ao longo de sua vida, o que tem por valor, por objetivo, por esperança...e tira-se seu "chão" para mostrar-se superior. No mínimo mesquinho.
     Aos tantos ataques que sofremos em nossas estruturas e aos que também nós fazemos.
    Bem que poderíamos canalizar este poderio para fazer algo construtivo, literalmente!

Ramiro Teixeira.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Pontos em comum..."

     09/09/09, para quem é adepto de simbologias, talvez essa combinação seja eficaz...ao menos é interessante. Hoje muitas pessoas usaram-na para alcançar sucesso em suas decisões: casamentos marcados, publicação de livros, lançamento de filmes e produtos etc. Outras ainda se guardaram de qualquer empreendimento, remetem a data à má sorte.
     Sempre procurei associação nas datas diárias, usá-las com operações matemáticas na tentativa de zerá-las, ou até mesmo igualar os números, mas, para uma intimidade com algarismos, não pela conspiração secular.
      Ora, atribui-se muito ao universo, às constelações, qualquer sucesso obtido, seja pela lei que se segue ou pela lei seguida por outros. Facilmente encontra-se um certo misticismo no dia-a-dia, mesmo havendo esoterismo.
      Cada crença que se ache um tanto quanto pragmática, fazendo-se descrente de certos pontos de olhares alheios. Aprendi a respeitar, e melhor, entendi que não se deve depreciar o de outrem, pois, trata-se daquilo que lhe foi ensinado, provavelmente, durante uma vida...é a sua cultura, é sua herança. A minha teoria(a de cada um) é tão falha e insignificante para outra pessoa quanto a dela seria para mim.
       Tendo a mesma razão mística ou não, simbólicos ou não, os "regentes" dos nossos passos são sempre causadores de impactos imprevisíveis pelos viajantes.
   Como "diz", em rodapé, a TEB(Tradução Ecumênica da Bíblia), "caminhante, o caminho não existe, o caminho se faz caminhando..."
Anos antes escrito por Belchior, cantor e compositor, na música "Alucinação": "eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia nem no algo mais. Nem em tinta pro meu rosto ou oba oba, ou melodia para acompanhar bocejos, sonhos matinais...longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia. Amar e mudar as coisas me interessa mais".

Ramiro Teixeira.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"quero uma balada nova"...7 de setembro

"Já me acostumei...a bater no peito dia sete do nove..."(Alexandre Malaquias)

     "independência ou morte"!
...longe das discussões históricas ou mesmo de meras explicações de um Brasil não tão distante(visto que isso se deu há 187 anos e que o país figura com pouco mais de quinhentos dentro de milhares...e por que não de milhões?), "aos trancos e barrancos", como de costume, vamos nós repetindo os papéis, mudando apenas os intérpretes de um ciclo, não sei ao certo se vicioso, no mínimo depreciativo.
    "Alguém" mais poderoso(o rei) sempre aparece para nos tirar ainda mais. "Outro" com menos autoridade(o príncipe), mas, querendo mandar igual, desafia. E nós só concordamos, mesmo que essa não seja a opinião própria.
Independência mesmo? Ou será a morte dos valores nem consolidados até então?
    Decerto a arma que se tem para realmente independer é facilmente manipulada por aquele que desafiou o gigante mais poderoso que sempre quis afanar. E num jogo de passa-e-repassa, avalia-se somente o que foi perdido(a liberdade). Ora, se um voto é trocado por um trocado, vale, então, o "luxo" da prisão que escolhermos(ineficiência na saúde, na economia, na educação?-aberto para mais sugestões!), que fatalmente será um passo antes do definhar. Ao menos o povo já participa das decisões, ainda que venham contra...sei lá, depender desse ou daquele tem a mesma conformidade.
     Quero participar quando o próximo "grito"(que não seja apenas eufórico)for de fato do povo.

Ramiro Teixeira.