Há exatos 120 anos era vivida a Proclamação da República. Essa forma de governo designa algo direcionado a todos. Pelo menos era esse um dos pensamentos que regiam uma minoria "elite" brasileira, que lutava para defender seus interesses...contra a arbritariedade imperial, no caso. Bem, se essa estrutura executiva contempla a todos mesmo, é oura história. O fato é que precisamos, estando desta vez do lado majoritário, ir em busca dos próprios objetivos.
Ora, cada um sabendo o que lhe é favorável, fica bem mais fácil tal trajetória. Quando conhecemos nossos direitos, sem esquecer os deveres; onde estão as falhas e como corrigi-las, é possível uma virada na situação.
Sim, porque "ficar na janela para ver a banda passar", se acostumando com tudo que ela toca, é o mesmo que reviver o "pão e circo" romano. Um pouco de consciência individual para agir socialmente não há de fazer mal a ninguém. No entanto, são tantas as preocupações em "ter isso, ter aquilo", ter status, que por vezes não me admira a mesquinharia tão vigente em nossa "democracia". Está bem, e os alimentos e roupas arrecadados em campanhas de fim de ano? Certo, mas não acredito que as pessoas vivem apenas com isso. E a dignidade?
Dignidade é algo do qual todos deveriam gozar, porém, não são muitos que têm oportunidade para tê-la. Sendo assim, há algo de errado em nosso movimento republicano, pois é excludente.
Comecemos, então, a priorizar a cidadania. Uma República deve assegurar os direitos políticos e civis de seus cidadãos. E me arriscaria a dizer que esses direitos começam com uma boa educação.
Ramiro Teixeira.
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