quarta-feira, 7 de outubro de 2009

"Pluralidade..."

     Ora, em meio à "democracia que vivemos", podemos encontrar toda e qualquer tipo de produção, seja cultural, artística, profissional, amadora etc. Vemos também as diferentes maneiras de reação do ser humano quanto às diretrizes que a sociedade toma por norte. São as mais diversas formas de expressões, religiosa e política, por exemplos, que dominam em massa a ponto de a tal "democracia" deixar de lado uma de suas principais "armas"(a liberdade!).
     A pluralidade, e não seria redundante dizer na sua mais abrangente definição, torna mais rica as relações sociais. Pena que ainda muitos não se permitiram o "luxo" de conviver de forma amigável e verdadeira, no mínimo tolerável, com seus dissidentes. Afinal de contas, como diz o Diácono Nelsinho Correa(da Comunidade Canção Nova, Cachoeira Paulista-SP): "as diferenças não são barreiras, e sim, riquezas"...(ah! eu demorei um bom tempo para concordar com isso!).
    Certa vez eu participei de um congresso de âmbito nacional da Igreja Católica, e pude perceber, entre outras, duas coisas: 1ª mesmo dentro de uma esfera comum, há muitas diferenças...2ª com as diferenças aprende-se a ceder sem perder a própria identidade.
      Não, não estou tratando de ecumenismo cristão, que é um ótimo tema, por sinal. Mas, de convivência humana apenas, mesmo por que o cristianismo é uma linha em meio a tantas outras, seria um tanto quanto egoísta falar disso nesse momento. E não é válido tornar escravo a meu bel-prazer aquele que não quer a "liberdade" igual à minha e procura "escravidão" diferente da qual me escondo...desde que haja respeito e tolerância entre as pessoas, é perfeitamente louvável a crença alheia...quando tal grupo entende que não é o único, tudo isso se torna bem mais fácil, quando não se prende a meras regras nem a propósitos incabíveis, o trato torna-se singular e possibilita a diversificação da qual tanto precisamos e a qual tanto buscamos.


Ramiro Teixeira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário