sexta-feira, 9 de julho de 2010

"Alô... alô...!"

     Tal como uma peça do vestuário, a qual não esquecemos de usar, principalmente ao sair de casa, ganhou valor o tal do telefone celular. Ora, veste a calça, calça os sapatos, coloca a camisa, arruma o cabelo, passa um perfume, hora de sair, os mais variados compromissos(trabalho, faculdade, consultas, encontro com amigos etc, etc), fecha o portão...mão no bolso...ah!, meu celular...volta para apanhá-lo. Quem sai de casa, hoje em dia, sem seu aparelhozinho? Pouquíssima gente.
      Tudo bem, há pessoas totalmente dependentes dessa comunicabilidade, quantos negócios são "fechados" ao celular? quantos médicos atendem pacientes(ou não!) seus pacientes por uma simples ligação? quantas desculpas de atraso com o horário escolar ou profissional são dadas ao telefone? Enfim, é vasta a funcionalidade dessa engenhosa invenção. No entanto, muitos, mas muitos mesmo, não se vêem sem seu Nokia, LG, Sansung e outros tantos por aí afora, ainda que não tenham o menor motivo nem esperança de utilizá-lo(uns até o utilizam como um "sonzinho", um televisão), mas apenas pelo simples fato de tê-lo ali consigo, dentro do bolso. E quando a bateria está prestes a descarregar? é um "Deus me acuda": "Fulano, tem carregador tal aí?"; "Sicrano, aquele carregador que você sempre traz está por aí?"
         Experimenta desafiar alguém a passar um dia sequer sem esse rastreador. Poucos, muito poucos mesmo, aceitarão a solidão provocada pelo mais novo amigo.
       Há ainda aqueles portadores de mais de um celular, cada qual com sua operadora diferente(ora, só liga para alguém de mesma operadora, por isso, a variabilidade telefônica).
        Amantes ou não dessa tecnologia, é fato: já não é concebível a uma pessoa não ter um número individual!

Ramiro Teixeira.

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